sexta-feira, 8 de setembro de 2017

DEPRESSÃO X ATIVIDADE FÍSICA

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Certamente você já deve ter ouvido falar ou até mesmo ter tido contato com alguém que estivesse com depressão, uma enfermidade mental associada a um grau elevado de transtorno psíquico, gerando efeitos negativos em relação ao humor.
A doença é hoje muito comum entre as pessoas, afetando cerca de 322 milhões em todo o mundo, segundo estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2015.
Só no Brasil, as estatísticas apontam que, 5,8% da população sofrem do problema, o que representa um número aproximado a 12 milhões de pessoas.
Assustador, não é mesmo?                                                                                            
Entre os sintomas da depressão, há presença de tristeza, pessimismo e baixa auto-estima. Existe uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.
Existem diversos tratamentos para conter a doença, como acompanhamento médico constante, o que é essencial, a administração de medicamentos e a psicoterapia.
No entanto, estudos também apontam a atividade física como importante aliada ao tratamento da depressão.
Durante a realização do exercício físico, ocorre no organismo, a liberação de um hormônio chamado endorfina (conhecido como o hormônio da alegria, que promove a sensação de bem-estar, euforia e alívio de dores) e da dopamina, que propicia um efeito tranqüilizante e analgésico no individuo que pratica regularmente atividade física.
Tais alterações promovem um efeito relaxante pós-esforço e, em geral, conseguem manter em longo prazo um estado de equilíbrio psicossocial mais estável frente às ameaças do meio externo.
Cabe lembrar que não existe uma modalidade de atividade física mais indicada, sendo que o primordial é que o indivíduo pratique aquela que mais lhe agrada.
Quando a atividade física é praticada de forma regular e planejada, ela contribui para diminuir o sofrimento das pessoas deprimidas, além de propiciar o envolvimento social, a elevação da auto-estima e o estímulo das funções cognitivas.
Todas essas estratégias ajudam a diminuir o quadro depressivo e as recaídas. Mas todos esses benefícios, não valem somente para pessoas deprimidas. As atividades físicas melhoram a qualidade de vida de maneira geral de todas as pessoas em vários aspectos: físico, social, espiritual e psicológico.
Conclusão                                                                                                                         
A Depressão existe e está bem perto de todos nós. Cabe então, observar todas essas estatísticas e evidências dos benefícios das atividades físicas e mudar imediatamente a atitude, iniciando uma nova jornada na vida, exercitando o corpo e munindo a mente para combater este mal que prejudica e muito o convívio e a realização dos objetivos de vida das pessoas.
E então? Consegue motivos melhores do que esses para levantar agora do sofá, da preguiça e começar a praticar exercícios físicos?
                                                                      
Referências
Minha Vida
Bem Estar – Globo
Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos
Sua Corrida

                                          

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