Quais os
melhores exercícios para as gestantes?
Praticar atividades físicas é
garantia de benefícios à saúde, e isso todo mundo já sabe. Na gravidez, então,
os benefícios vêem em dose dupla. A explicação é que, como gerar um bebê exige
muito do organismo da mulher, quanto melhor sua
que as atletas pudessem continuar a
treina durante a gravidez. De acordo condição física, mais tranqüilos serão a
gestação e o parto. E, de quebra, retorna à forma física mais rápida.
Um relatório encomendado, recentemente, pelo Comitê Olímpico
Internacional (COI) deu aval para com o documento, há menos riscos do que se
pensava para as gestantes que participam de competições esportivas. Estudos
mostram que a prática esportiva durante este período é capaz de aliviar as
dores nas costas, prevenir e controlar o diabetes, melhorar a circulação,
amenizar o inchaço, além de diminuir as chances de sofrer depressão pós-parto.
Pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri, na Espanha, e da
Universidade de Ontário Ocidental, no Canadá, concluíram que as atividades
físicas de intensidade moderada durante a gravidez ajudam a evitar a
hipertensão gestacional – condição que acomete cerca de 10% das gestantes
depois da 20ª semana. E neste cenário o bebê também sai ganhando, pois as
chances de ele nascer com excesso de peso diminuem consideravelmente.
No entanto, antes de se jogar em uma
atividade, é essencial buscar orientação médica e fazer um check-up completo.
“É importante ter certeza de que a saúde está em dia para não colocar em risco
a segurança da mulher e do bebê. E isso vale também para quem já pratica algum
tipo de esporte, seja regular, moderado ou intenso”, orienta Diego Leite de
Barros, fisiologista do esporte do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo.
“Já para aquelas gestantes que nunca se exercitaram, o ideal é começar com
modalidades de pouco ou nenhum impacto, como a caminhada, por exemplo,” diz.
Exercícios sem dúvida e sem riscos: Para as futuras
mamães que não abrem mão da atividade física, o fisiologista alerta: “Deve-se,
sempre, ter bom senso, respeitar os limites do corpo e, sob a orientação de um
médico, reconhecer o momento em que se deve substituir o tipo de exercício ou
parar”, aconselha Diego. Escolha a melhor atividade para ficar em forma do
começo ao fim da gestação, consulte seu médico e mexa-se!
Caminhada: auxilia a
fortalecer os músculos das pernas e do abdômen, além de dar aquele up na
disposição.
Yoga: ideal para
conhecer melhor o próprio corpo e para a interação com o bebê, os exercícios de
yoga trabalham a postura, a respiração, alivia e previne as dores lombares. A
prática ainda ajuda a melhorar o sistema circulatório, amenizando o inchaço, a
dormência e evita a formação de varizes.
Hidroginástica: ajuda a
fortalecer os músculos e a melhorar a postura. A atividade contribui também
para o aumento do gasto energético, importante no controle do peso corporal.
Pilates: além de
melhorar a postura, ajuda a aliviar as dores e os inchaços nas pernas. Evita a
incontinência urinária, auxilia a contração abdominal.
Dança: além de
fortalecer os músculos do corpo, melhora o fôlego e trabalha a consciência
corporal, importante para se conectar com o bebê.
Musculação: os exercícios
musculares ajudam a placenta a se desenvolver melhor, o que ajuda o bebê a
crescer ao máximo durante a gravidez. Exercícios com peso, desde que feitos
moderadamente, aumentam a resistência dos vasos sanguíneos, protegendo a futura
mamãe durante e após a gestação.
Treinamento funciona: desde que
sejam feitos exercícios adaptados e sob a orientação de um profissional, a
prática está liberada.
Corrida: se o médico
der o aval, pode ir em frente. No entanto, à medida que a gestação avança, é
importante controlar e diminuir o volume e a intensidade dos treinos para não
sobrecarregar nas articulações.
Fonte: Diego Leite de Barros, fisiologista do esporte do HCor