Atualmente, podemos observar que o
futebol formou um mercado de entretenimento, onde os jogadores se tornaram
celebridades e ícones para o mundo todo. Nesse sentido, com o futebol se
inserindo nessa indústria forma-se um setor competitivo e promissor entre os
clubes e surge a necessidade da implementação de modelos administrativos
visando aprimorar o seu desempenho. Para os amantes do esporte é notável o
desenvolvimento de práticas de gestão das entidades de futebol ao longo do
tempo. Por exemplo, a fonte de receita dos clubes, antes basicamente composta
por bilheteria e venda de jogadores, hoje em dia é composta por bilheteria,
transferência de jogadores, programa de sócio torcedor, produtos personalizados
com a marca do time, cotas de TV, patrocínios, entre outros. Nesse processo de
profissionalização podemos identificar clubes, principalmente alguns europeus,
como Real Madrid, Barcelona e Manchester United, que já têm modelos de gestão
bem definidos e profissionais. Entretanto, aqui no Brasil as entidades têm
dificuldade em desenvolver e/ou implantar a gestão profissional. Além disso, é
evidente que muitas organizações esportivas brasileiras são utilizadas como um
sistema político e um instrumento de domínio no sentido de favorecer a defesa
dos próprios presidentes e elites envolvidas, muitas vezes permanecendo com
“cadeira cativa” por muito tempo.
PLANEJAMENTO ESTRATEGICO EM CLUBE DE FUTEBOL
Como
em qualquer organização, os clubes de futebol podem valorizar mais a
importância do planejamento no desenvolvimento de suas equipes, assim como,
organizar seus processos e métodos focados em metas. Sendo assim, as ações
serão realizadas de forma mais eficiente e com maior segurança. (BRUNORO E
AFIF, 1997) Para que equipes de futebol apliquem o planejamento estratégico é
importante que estabeleçam sua missão, ou seja, definir a razão pela qual o
clube existe e então identificar a visão, que vem a ser o que a entidade busca
ganhar e para onde deve alocar seus recursos. Por último os valores, que são os
ideais que regem as tomadas de decisões dos clubes, que necessitam ser
definidos para que o planejamento estratégico tenha uma essência rígida.
(BRUNORO E AFIF, 1997) A função do planejamento é bem singular e deve traçar os
objetivos que a instituição pretende alcançar, tanto dentro como fora de campo.
Deve ficar compreensível qual a conduta que o clube deve assumir para atingir
suas metas. (BRUNORO E AFIF, 1997) O compromisso pelo planejamento deve ser dos
gestores, e deve ser feito com a comissão técnica incluindo tudo o que diz
respeito ao time durante uma temporada.
As
questões aqui envolvidas envolvem aspectos táticos, técnicos, físicos e
psicológicos. (BRUNORO E AFIF, 1997) Dessa forma, segundo Brunoro e Afif
(1997), as finalidades devem ser divididas por todos e a parte de cada
indivíduo deve ser bem esclarecida:
*Diretoria
– entre diversas atividades, responder às necessidades e administrar o
relacionamento com federações, confederações, torcedores, imprensa e outros
clubes
*Comissão
técnica – examinar as carências de cada profissional e fazer o
planejamento;
*Atletas
– Centrar a atenção na meta traçada depois da definição da premiação em caso de
obtenção de títulos.
Estes
são os aspectos essenciais para basear a definição de um planejamento
estratégico em clubes de futebol.
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