terça-feira, 30 de abril de 2019

A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRIMEIRA INFÂNCIA

No que diz respeito à saúde infantil, a Educação Física na infância é um pilar importante. Em uma época onde as inovações tecnológicas são inseridas não apenas em casa, mas também nas escolas e nas ruas, as atividades físicas proporcionam diversas experiências essenciais para o desenvolvimento humano.

Na primeira infância, onde é construída a capacidade motora do ser humano, a Educação Física tem o papel de trabalhar os aspectos cognitivos, sociais, afetivos e motores de forma integrada.

As ações pedagógicas conseguem inserir a criança em experiências corporais e movimentos mais amplos, ampliando a base de aprendizagem a partir de meios atrativos para as respectivas idades. “Com as aulas, os alunos aperfeiçoam e corrigem o movimento a cada repetição. O mais importante é sempre apresentar as regras e ressaltar o bom comportamento nas atividades”, afirmou Bruno Senna, coordenador de Educação Física do CEL International School.

De acordo com ele, é ideal trabalhar a atividade física desde a primeira infância por seu incentivo aos hábitos saudáveis e pela promoção do desenvolvimento motor e mental. “A Educação Física ensina a importância do trabalho em equipe e mostra que a competição pode ser saudável independente da vitória. Além disso, no âmbito da saúde, ela auxilia na prevenção e no tratamento de doenças como hipertensão arterial, obesidade e hipercolesterolemia, cada vez mais comuns entre as crianças”.

Com atividades que trabalham o autoconhecimento e a consciência corporal, as crianças identificam suas limitações e trabalham para desenvolver melhor suas habilidades. Para isso, o professor de Educação Física infantil precisa buscar os principais meios atrativos, levando em consideração a cultura e corporeidade da criança.

“Os alunos são estimulados a trabalhar em equipe, promovendo o companheirismo, o respeito pelas diferenças e semelhanças dos colegas. Aprendem, desde pequenos, a importância das relações sociais, como a troca de experiências e como a ajuda ao próximo é saudável”, explica o coordenador.

Para atingir da melhor maneira possível o desenvolvimento, é importante que o professor planeje as atividades e as execute com objetivos específicos, conteúdos, procedimentos e avaliação adequada. “Os professores podem trabalhar atividades que envolvam responsabilidade, organização, paciência, liderança, poder de concentração, utilização de estratégias e respeito pelas regras”, termina.

*Fonte: Bruno Senna, coordenador de Educação Física do CEL International School.

domingo, 28 de abril de 2019

MARCUS SANTOS JUDOCA JEQUIEENSE DO MINAS TÊNIS CLUBE É VICE CAMPEÃO MINEIRO DE JUDÔ


A Federação Mineira de Judô (FMJ) promoveu no sábado (27) o Campeonato Mineiro de Judô para as classes Sub 9, Sub 11, Sub 18 e Sub 21, masculino e feminino, na Arena do Minas Tênis Clube (MTC) em Belo Horizonte/MG.
O evento teve a seguinte programação: Sábado, 27 de abril: 09h00 – Cerimônia de Abertura. 09h30 – Início da competição Sub 21, masculino e feminino.  10h30 – Início da competição Sub 9 e Sub 11, masculino e feminino. 11h30 - Início da competição Sub 18, masculino e feminino.
Nosso destaque vai ao judoca jequieense do Minas Tênis Clube, Marcus Santos, que sagrou-se vice-campeão mineiro das categorias sub 18. Marcus é uma das mais vitoriosas representações da Cidade Sol no judô nacional, e tem um promissor futuro.

Levando sempre o nome da cidade em suas campanhas vitoriosas, o judoca é um exemplo a ser seguido, além de mostra do grande celeiro de talentos que pode se formar no município se aplicado devido investimento nos esportes olímpicos.
Equipe Bola de Ouro

OLIVIA JUDOCA DO MINAS TÊNIS CLUBE É PÓDIO NO BRASILEIRO REGIONAL NA BAHIA

Em sua primeira participação em campeonato nacional Olivia ja conquista seu primeiro pódio, Olivia é atleta da categoria sub 13.

terça-feira, 9 de abril de 2019

A SIMPLICIDADE DE UM CAMPEÃO



          Luciano Corrêa aproveita inicio do trabalho como técnico e admite realidade bem diferente de quando era atleta.

por Daniel Ottoni

A longa trajetória no judô, que o fez ser campeão mundial em 2007, será útil, mas não suficiente para que Luciano Corrêa esteja pronto para sua mais nova missão. Em dezembro de 2017, ele se aposentou dos tatames para se dedicar à carreira de treinador do Minas Tênis Clube. Por lá, o ex-judoca comanda o time sub 18 e também atua como assistente  da equipe adulta, auxiliando seu ex-treinador Fúlvio Miyata.

Depois de trabalhar na parte administrativa nos primeiros seis meses, Luciano finalmente pôde estar de volta aos tatames, mas agora para orientar, observar e gerir um grande grupo de atletas. " Agora temos o Luciano FAIXA BRANCA, bem diferente do atleta faixa preta que fui. Estou tendo ensinamentos desde o primeiro degrau e tento observar, ao máximo cada chance que aparece ao lado de treinadores experientes e  renomados. Um lado positivo  é ter sido atleta, sei como funciona a cabeça do judoca, como eles pensam. Isso ajuda na forma de abordagem após vitórias e derrotas". Afirma.

Antes mesmo de se aposentar, Luciano havia recebido o convite do Minas, clube que defendeu por muitos anos, que não demorou para ser aceito. "Como atleta, eu pensava, em colocar a faixa e lutar. Agora, percebo que existe muita coisa em volta, há toda uma preparação para dar a melhor condição para os atletas desempenharem um bom papel. Tem muita coisa por trás que faz grande diferença no resultado deles. Trabalhar na parte administrativa, ficar por conta de planilhas de custos, entre outros afazeres, me faz ver como se organiza uma competição, por exemplo" Explica Luciano.

Sabendo que ainda tem um longo caminho pela frente na carreira de treinador, que apenas se inicia, o ex-atleta mostra a paciência necessária para que os aprendizados aconteçam de forma permanente, possibilitando novos degraus. Nesta semana, ele participa, como convidado pela Confederação Brasileira de Judô, para auxiliar nos treinamentos que acontecem em Pindamonhangaba (SP), como membro da seleção.

"Ao lado do Fúlvio, começamos um trabalho ainda no ano passado, com a temporada em andamento. Neste novo ano, estamos conseguindo colocar a nossa cara dando um passo de cada vez, sempre visando colocar muitos atletas com bons resultados e os classificando para novas competições. A primeira meta é fazer um ano completo para subir passo a passo", detalha. 

quinta-feira, 4 de abril de 2019

EXERCÍCIOS PARA HIPERTENSOS

O maior benefício que uma prática diária de exercícios pode ofertar é, sem dúvidas, uma nítida melhora da saúde e na sua disposição do dia a dia. É a recomendação de todos os especialistas e profissionais de saúde: faça exercícios com frequência, tenha uma dieta balanceada e tenha hábitos de vida saudáveis. Mas existe uma grande parcela da população que precisa de alguns cuidados especiais na hora de praticar atividades físicas, os hipertensos.
Hipertensão arterial
Você já deve ter ouvido esse termo em algum lugar ou pode ter até um parente próximo que tenha esse comprometimento na saúde. Atualmente, a hipertensão arterial estão no topo da lista das doenças que mais matam. Ela é capaz de provocar um infarto causando uma parada cardíaca ou um acidente vascular cerebral também conhecido popularmente como derrame.

exercícios para hipertensos

A pressão exercida pela parede dos vasos sanguíneos ao sangue é dividida em sistólica (momento do batimento cardíaco no qual o coração fica contraído) e diastólica (o coração encontra-se relaxado). Essas são as medidas utilizadas para serem usadas como um marcador da hipertensão arterial. O esfigmomanômetro é o aparelho que é utilizado para aferir essa medida juntamente com o estetoscópio. Existem também um medidor de pressão eletrônico que é mais prático e mais fácil para aqueles que não sabem como manusear o outro aparelho. Pressões iguais ou superiores a 140/90 mmHg já são consideradas elevadas e caracterizam uma hipertensão arterial.

Cuidados durante os exercícios

A primeira coisa que se devem fazer no caso de ser hipertenso, antes de praticar exercícios, é visitar o cardiologista. Lá ele fará testes de resistência cardiorrespiratória e irá calcular a sua frequência cardíaca máxima, que depende de dois fatores: idade e sexo. Você não poderá ultrapassar essa frequência enquanto estiver realizando os exercícios. Para facilitar o seu trabalho de ter que parar de 5 em 5 minutos para verificar a pulsação, existem vários tipos de aparelhos, inclusive relógios que fazem esse trabalho por você.
Inicie os exercícios de forma leve e branda, realizando pelo menos 30 minutos de caminhadas 5 vezes por semana. Se sentir algum cansaço, sente-se em algum lugar e descanse um pouco. Seria interessante nesses primeiros dias ir acompanhado de alguém caso ocorra algum imprevisto. Os melhores exercícios para hipertensos são os aeróbicos como caminhar, pedalar ou nadar. Já foi comprovado que exercícios aeróbicos reduzem a pressão arterial e reduzem quantidade de placas de ateroma na parede dos vasos.
Os treinos de musculação não são os mais indicados para esse grupo de pessoas. Além de ser um exercício físico de extrema intensidade, não há comprovação científica de que ele ajude a reduzir a pressão arterial. Caso você queira fazer algum exercício de musculação, o treino de fortalecimento e resistência é a melhor opção. Usando cargas leves, faça um grande número de repetições como por exemplo fazer 3 séries de 15 ou 4 de 12.
Lembre-se de sempre tomar os remédios nos horários certos porque isso pode atrapalhar o seu desempenho nos exercícios e trazer graves consequências. Aferir a pressão antes de iniciar o treino, 30 minutos depois e ao final dele é muito importante para controlar o desempenho do organismo. Fique sempre de olho no aumento da frequência cardíaca para não ir além do limite e mantenha-se sempre bem hidratado.

Esse registro foi postado em Saúde e marcado ,,.

por Elaine Leite

terça-feira, 2 de abril de 2019

O QUE E QUANDO COMER À NOITE PARA NÃO ENGORDAR

Juliana Vines

Jantar tarde pode contribuir para o ganho de peso, de acordo com um estudo apresentado no último sábado (23) no congresso Endo 2019, da sociedade americana de endocrinologia.

O trabalho, coordenado por pesquisadores da Universidade de Colorado em Denver, descobriu que quem deixa para comer mais tarde tem níveis mais altos de gordura corporal e maior IMC (índice de massa corporal) em comparação com quem janta cedo.

O estudo não fala qual é o horário ideal para fazer a última refeição –em média, os participantes da pesquisa jantam às 20h.

O trabalho acompanhou a rotina de 31 voluntários com aparelhos que monitoram a atividade física e o sono. Os participantes foram inseridos em um programa de perda de peso e tiveram que registrar todas as refeições.

“Essas descobertas sustentam nosso estudo global, que vai analisar se restringir a janela de alimentação para o início do dia pode reduzir o risco de obesidade”, diz Adnin Zaman, coordenadora do trabalho.

Não é a primeira vez que cientistas associam o horário das refeições com um maior ou menor risco de ganhar peso.

“Quando você come a maior parte das calorias cedo, há maior probabilidade de elas serem usadas como energia e menor risco de serem armazenadas como gordura, por causa de diferentes níveis hormonais”, disse a professora de nutrição Lona Sandon, do Centro Médico Sudoeste da Universidade do Texas, ao site de notícias de saúde Medical Xpress.

As Diretrizes Brasileiras de Obesidade, documento feito pela Abeso (associação brasileira de estudo da obesidade), afirmam que consumir mais calorias no início do dia, em vez de no fim do dia, ajuda a evitar o ganho de peso.

“O mecanismo de ação pelo qual o momento da alimentação pode ajudar a controlar o peso é por influência no ritmo circadiano”, diz um trecho do guia.

O relógio biológico regula a secreção de substâncias como a melatonina (associada ao sono) e a grelina, conhecida como hormônio da fome.

BARRIGA CHEIA ATRAPALHA O SONO

“O maior problema de comer à noite é o risco de atrapalhar o sono”, diz a nutricionista clínica e esportiva Jéssica Borrelli.

Segundo ela, se a refeição for pesada, com gordura e carboidratos simples (refinados), o organismo tem que se concentrar na digestão do alimento, o que piora a qualidade do sono.

“Estudos mostram que quem dorme mal tem uma alteração nos níveis de grelina e leptina, hormônios relacionados com a fome e a saciedade. Essas pessoas tendem a ter mais fome ao longo do dia”, diz Jéssica.

Para ela, o mundo ideal seria comer das 6h às 18h. Como muitas vezes isso é impossível, Jéssica dá uma alternativa: fazer um lanche mais reforçado no fim da tarde e, à noite, comer algo leve.

“Dá para colocar um lanche com carboidrato e proteína magra lá pelas 16h, 17h, que é quando em geral temos um pico de compulsão, queremos comer algo”, diz.

Ela sugere um lanche com pão integral e proteína magra (como creme de ricota e peito de frango) ou uma panqueca de banana com ovo e aveia.

À noite, no jantar, sopas e legumes refogados com frango ou peixe grelhado são boas opções. Não existe restrição para o consumo de carboidratos, o problema é tipo de carboidrado: é melhor evitar os refinados (pão branco, bolacha, massas).

“Você vai dormir, esse carboidrato pode ser transformado em gordura”, diz.

E é sempre bom lembrar que para quem quer perder peso só controlar o jantar não é suficiente.

“Se a pessoa come demais durante o dia, não adianta restringir a alimentação à noite. O jantar sozinho não conserta a dieta. A conta não fecha”, diz Jéssica.

Se der fome antes de dormir, a nutricionista Andrea Marim sugere um chá de camomila com uma fatia (30 g) de queijo meia cura, um iogurte desnatado ou uma maçã assada com canela.